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Lengua y Sociedad
versión impresa ISSN 1729-9721versión On-line ISSN 2413-2659
Resumen
SUAREZ, Edgar. Onde estão os fantasmas?: O invisível como significante lingüístico. Leng. Soc. [online]. 2023, vol.22, n.1, pp.357-380. Epub 12-Mayo-2023. ISSN 1729-9721. http://dx.doi.org/10.15381/lengsoc.v22i1.23107.
A semântica lexical argumenta que, na comunicação, existe um código linguístico que, quando encriptado, nos permite compreender como os significados de uma palavra são estruturados e agir de acordo com o seu nível de arbitrariedade. Agora, este artigo trata dos significados e usos da palavra fantasma, que é o resultado de uma meta-operação que se constitui numa imagem (base cognitiva), na medida em que se torna uma imagem (operação comunicativa) entre o significante e o significado. A conceptualização dos nossos fantasmas revela, em relação ao nosso senso comum, uma resposta do seu significado no cérebro associada a ideias que, na linguagem, são concebidas a partir de um carácter positivo, neutro ou negativo. A invisibilidade é assim uma resposta possível ao seu contacto mágico com a natureza e a um conhecimento supersticioso que se opõe ao poder dominante do conhecimento linguisticamente organizado. O objectivo deste artigo é explorar, a partir da psicanálise, uma forma de ver os fantasmas como uma criação significante na linguagem (do exterior, para dentro), especialmente como um ponto de apego aos processos semióticos que permitem a criação de terminologias culturais a partir de uma perspectiva antropológica, artística e emocionalmente estética.
Palabras clave : fantasma; semântica lexical; psicanálise; semiótica; pragmática; terminologia teórica; história da arte.