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Scientia Agropecuaria

versión impresa ISSN 2077-9917

Scientia Agropecuaria vol.8 no.2 Trujillo abr./jun. 2017

http://dx.doi.org/10.17268/sci.agropecu.2017.02.01 

ARTÍCULOS ORIGINALES

Estudo florístico de plantas daninhas em cultivos de melancia na Savana de Roraima, Brasil

Floristic study of weeds in watermelon crops in Savannah of Roraima, Brazil

 

José de Anchieta Alves Albuquerque1,*; Thatyele Sousa dos Santos1; Thaís Santiago Castro1; Marcos Oliveira Evangelista1; José Maria Arcanjo Alves1; Maria Beatriz Bernades Soares2; Pedro Henrique Santos de Menezes1

1 Pós-Graduação em Agronomia (POSAGRO) da Universidade Federal de Roraima em parceria com a Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária-RR, Boa Vista, Roraima, Brazil.

2 Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), Pindorama, São Paulo, Brazil.


Resumo

O município de Bonfim é considerado o segundo maior produtor de melancia do Estado e a incidência de plantas daninhas encontra-se como um dos fatores que mais afetam a qualidade e produtividade da cultura. Objetivou-se com este trabalho estudar floristicamente as plantas daninhas em cultivos de melancia no município de Bonfim, na savana Roraimense. A pesquisa foi realizada em 10 propriedades, com uma área em torno de 40 ha de plantio comercial de melancia. Para a coleta das plantas daninhas utilizou-se um quadrado de ferro vazado com dimensão de 0,50 x 0,50 m, sendo lançado aleatoriamente na área. Foram identificadas a nível de gênero, espécie, família e classe botânica. Foram calculados os parâmetros fitossociológicos: frequência, densidade, abundância, frequência relativa, densidade relativa, abundancia relativa e índice de valor de importância relativo. Foram ainda avaliadas o ciclo de vida, hábito de crescimento, método de propagação e a rota fotossintética das espécies invasoras. A composição da comunidade infestante de plantas daninhas na área levantada foi considerada heterogênea, apresentando 17 espécies distribuídas em 10 famílias botânicas. As famílias com maior ocorrência foram as Poaceae e Fabaceae. Os gêneros Digitaria e Sida apresentaram o maior número de espécies. A maioria das plantas daninhas identificadas propaga-se exclusivamente por sementes, apresentam ciclo de vida anual e a rota fotossintética C3.

Palavras-chave: Citrullus lanatus (L.); plantas infestantes; fitossociologia; morfologia vegetal; savana.


Abstract

The municipality of Bonfim is the second largest watermelon producer in the state and the incidence of weeds is as one of the factors that most affect the quality and crop productivity. The objective of this work was to study floristically weeds in watermelon crops in the municipality of Bonfim, in Roraimense savannah. The survey was conducted in 10 properties with an area of around 40 ha commercial planting watermelon. To collect the weeds used a square cast iron with dimensions of 0.50 x 0.50 m, being released randomly in the area. They were identified to genus, species, family and botany class. the phytosociological parameters were calculated: frequency, density, abundance, relative frequency, relative density, relative abundance and relative importance value index. There were also evaluated the life cycle, growth habit, propagation method and the photosynthetic pathway of invasive species. The composition of the infesting weed community in the raised area was considered heterogeneous, with 17 species in 10 plant families. Families with higher incidence were Poaceae and Fabaceae. The Digitaria and Sida genres had the highest number of species. Most of the identified weed spreads only by seed have annual life cycle and the C3 photosynthetic pathway.

Keywords: Citrullus lanatus (L.); weeds; phytosociology; plant morphology; savannah.


1. Introdução

A savana Roraimense se destaca por apresentar a maior área de savana da Amazônia brasileira, formando o complexo paisagístico "Rio Branco-Rupununi", que está em uma faixa de terra da Guiana Inglesa até a Venezuela (Barbosa et al., 2007).

O estado de Roraima apresenta 15 municípios, sendo o município de Bonfim o segundo maior produtor da cultura da melancia. Este município apresenta as seguintes coordenadas geográficas: Latitude 30 21’ 25’’ Norte e Longitude 590 49’ 60’’ Oeste, 79 m de Altitude e situa-se a 125 km de Boa Vista, capital do estado (SEPLAN, 2012).

O cultivo da melancia é uma excelente fonte de renda e empregos para manutenção do homem no campo (Oliveira et al., 2012). Apresenta uma certa facilidade no seu manuseio, e também com um baixo custo de produção quando comparada a outras culturas fazem da melancia uma cultura extraordinária para o Brasil (Oliveira et al., 2012).

A produtividade e qualidade final da cultura da melancia está condicionada a numerosos fatores intrínsecos e extrínsecos, que atuam durante todas as fases de do seu crescimento e desenvolvimento, dentre esses fatores, merece destaque o manejo das plantas daninhas (Amaral et al., 2016).

A sua produção é estável nas regiões Brasileiras, entretanto as informações sobre a qualidade e produtividade dos frutos de características que denotam igualdade no mesmo ambiente, ainda são inseguros, inclusive no estado Roraimense, sendo interessante o aumento de pesquisas com a melancia neste Estado (Carmo et al., 2015). Em Roraima, entre as espécies pertencentes à família botânica Curcubitaceae a melancia é a mais cultivada comercialmente, geralmente, os produtores locais efetuam dois cultivos por ano na mesma área, esta prática dificulta o controle das plantas daninhas (Silva et al., 2013). Segundo Medeiros e Alves (2016) neste Estado são cultivados aproximadamente 1400 ha, obtendo-se produtividade média em torno de 20000 kg ha-1, muito abaixo do seu potencial que é de 70 t ha-1 (IBGE, 2016).

A melancia teve impulso significativo neste Estado a partir da década de 90, e tem se mostrado numa crescente evolução pela excelente adaptação, em virtude das condições edafoclimáticas locais, propiciando cultivos praticamente o ano todo (Medeiros e Alves, 2016). O seu cultivo é adaptado às condições edafoclimáticas do estado de Roraima, aliada à boa aceitação dos frutos no mercado local e o rápido retorno econômico, quando comparado a outras culturas, têm despertado grande interesse dos produtores pelo seu cultivo no Estado (Medeiros et al., 2004). Estes autores citam ainda, que se destacando entre as principais culturas do segmento da agricultura familiar no estado, propiciando até mesmo exportação dessa fruta para o Estado do Amazonas.

Apesar de sua grande importância para agricultura, a cultura da melancia ainda é pouco estudada com relação à interferência de plantas daninhas (Maciel et al., 2008; Silva et al., 2013). Deve-se manter a cultura livre das plantas daninhas durante todo o ciclo, portanto desde a fase de preparo da área deve haver preocupação nesse sentido. É indispensável um controle efetivo na fase inicial de lançamento das ramas, por que tal procedimento é dificultado após as plantas estarem desenvolvidas (Cardoso e Antonio, 2010; Macdonald, 2010). Teófilo et al. (2012) recomenda a utilização de filme de polietileno visando a cobertura do solo para a cultura da melancia, inviabilizando práticas de manejo como as capinas, entretanto, esta técnica contribui com o aumento de eficiência no uso da água.

A identificação de plantas daninhas ao nível de gênero e espécie é uma tarefa básica, constituindo-se um instrumento fundamental de levantamentos fitossociológicos que constituirão a base para o conhecimento das principais infestantes presentes em uma determinada área.

Do ponto de vista agronômico, o conhecimento da diversidade de espécies é de fundamental importância para o entendimento da dinâmica das plantas daninhas versus culturas (Santos et al., 2016; Albuquerque et al., 2012a). De acordo com Cruz et al. (2009) é importante e necessária a identificação das espécies de plantas daninhas, pois cada espécie apresenta o seu potencial de estabelecer-se na área e sua agressividade pode interferir de forma diferenciada entre as culturas. Em cada época de coleta, algumas espécies se destacam em razão de vários fatores, dentre os quais: características da espécie, clima, banco de sementes, desenvolvimento da cultura e a época de controle (Albuquerque et al., 2012b; Albuquerque et al., 2008).

O progresso dos estudos fitossociológicos vem acontecendo de forma lenta e não sincronizada nos diferentes grupos de pesquisa do país. De modo geral, um dos motivos principais dessa diferença deve-se ao baixo número de pesquisadores, atuando nessa área, nas diferentes regiões do Brasil (Giehl e Budke, 2011). São poucos os trabalhos publicados sobre levantamento de plantas daninhas no estado de Roraima.

Diante do exposto, objetivou-se estudar a florística de plantas daninhas na cultura da melancia no município de Bonfim, estado de Roraima, Brasil.

2. Material e métodos

A pesquisa foi realizada no município de Bonfim, estado de Roraima. As áreas estudadas foram em propriedades de produztores locais do segmento da agricultura familiar em uma área aproximada dez hectares. Para a coleta das plantas daninhas foram utilizados quadrados de ferro soldados com dimensões de 0,50 x 0,50 m, lançado aleatoriamente 160 vezes nas áreas de plantios.

As plantas coletadas foram cortadas rente ao solo, separadas e identificadas. As espécies coletadas foram identificadas por comparações com bibliografias especialzadas. A análise fitossociológica foi baseada na metodologia de Braun-Blanquet (1979) (Tabela 1). Além dos parâmetros fitossociológicos, foram também estudados: nome científico, nome popular, família, classe botânica, tipo de propagação, ciclo de vida, hábito de crescimento e rota fotossintética das plantas daninhas presente na área de estudo.

3. Resultados e discussão

Foram encontradas na área 17 espécies de plantas daninhas, divididas em 10 famílias botânicas – 8 famílias da classe dicotiledônea e 2 famílias monocotiledôneas (Tabela 2). As famílias com maior número de espécies encontradas na área foram Poaceae (5) e Fabaceae (3). Vários outros trabalhos recentes corroboram com este resultado (Batista et al., 2016; Mesquita et al., 2016; Santos et al., 2016; Evangelista et al., 2015; Albuquerque et al., 2014; Cunha et al., 2014).

Na Tabela 3 estã representado o número de indivíduo por hectare de cada espécie e os parâmetros fitossociológicos destas – frequência (F), densidade (D) abundância (A). Já na Figura 1 estão representados a composição do índice de valor de importância (IVI = Fr+Dr+Ar) e o valor de importância relativo (IVR) das 17 espécies de plantas daninhas identificadas em plantios de melancia no município de Bonfim no Estado de Roraima.

Nas áreas estudadas, Sida rhombifolia assume a maior importância entre as plantas daninhas no cultivo de melancia atingindo índice de valor de importância (IVI) de 75,48%, equivalente a 25,16% dos problemas com plantas daninhas. Essa elevada importância de S. rhombifolia deve-se à suas elevadas abundância (27 indivíduos por amostra) e densidade (5,4 indivíduos.m-2), apesar da baixa frequência (presente em 5% das amostras). Assim, apesar de ser uma espécie com indivíduos distribuídos desuniformemente na área, nas amostras em que eram encontrados, esses indivíduos estavam em grande número, ocupando a maior parte da área amostrada. Sida rhombifolia, também conhecida por guanxuma, é uma planta nativa do continente americano, ocorrendo intensamente na América do Sul, infestante em diversas culturas, como pastagens e áreas desocupadas, dificultando a colheita mecânica em culturas anuais, por seu caule muito resistente, além de poder servir de hospedeira de um micoplasma, que causa a doença conhecida como "virose das malváceas" (Kissmann e Groth, 2000). É uma planta perene que pode dar flores e frutos durante anos consecutivos. A planta tem capacidade de produzir elevado número de sementes, mesmo em baixas densidades, interferindo decisivamente no desenvolvimento das culturas e provocando perdas de rendimento nas lavouras (Fleck et al., 2003; Rizzardi et al., 2003).

A segunda espécie de maior importância na área é Amaranthus deflexus (IVI = 44,73%), A elevada importância de A. deflexus está relacionada diretamente a sua elevada frequência, ou seja, essa planta daninha está distribuída com maior uniformidade na área estudada, sendo encontrada em 40% das amostras feitas, ainda que em baixo número de indivíduos encontrados em cada amostra (A = 2,3 indivíduos).

O hábito de crescimento agressivo e a prolífica produção de sementes oferecem às plantas do gênero Amaranthus boa competitividade com as culturas por luz, água e nutrientes (Murphy et al., 1996; Guo e Al-khatib, 2003). Dessa forma, reduzem o rendimento, a qualidade e também a eficiência de colheita das plantas cultivadas (Klingaman e Oliver, 1994). Por fim, espécies do gênero Amaranthus têm apresentado efeitos alelopáticos que reduzem o vigor das plântulas de várias culturas e de outras plantas daninhas (Marques, 1992).

Solanum stipulaceum também destacou-se na área estudada com IVI de 31,98%, assim como S. rhombifolia por sua elevada abundância (A = 7,00), porém com maior equilíbrio entre os demais índices (F = 0,10 e D = 2,80 indivíduos.m-2).

As plantas herbáceas desse gênero são consideradas plantas daninhas bastante frequentes na agricultura. São altamente prolíficas, produzindo até 178 mil sêmentes por planta. Suas sementes germinam prontamente após a maturação, entretanto, se enterradas profundamente no solo podem permanecer dormentes durante até 8 anos (Tofoli et al., 1998).

A família Poaceae, apesar de apresentar variedade específica, somando-se todas as espécies, alcançou índice de valor de importância (IVI) considerado baixo, sendo da ordem de 60% (IVR=18,38%). Dentre as espécies de gramíneas encontradas na área destacou-se Digitaria horizontalis com IVI de 24,43%, ou seja, 8,14% de importância relativa se comparada com as demais espécies observadas.

O mesmo ocorre para as leguminosas (Fabaceae), cujo IVI da família foi de 34,17% (IVR=11,39%), e destaque para Mimosa pudica com IVI de 18,93% (IVR=6,31%).

Os levantamentos fitossociológicos em áreas de cultivo promovem o conhecimento sobre as populações de plantas daninhas, como também o conhecimento das características morfológicas, tais como: método de propagação, ciclo de vida, hábito de crescimento e rota fotossintética, que analisados em conjuntamente, indicarão as medidas de controle mais adequadas a serem utilizadas.

A Tabela 4 demonstra que as plantas daninhas 88,24% se propagam com mais intensidade sexuadamente, 70,58% apresentam ciclo de vida anual, 82,35 tem o seu hábito de crescimento herbáceo e 64,71% apresentam a rota fotossintética C3, características de plantas classificadas como ruderais, adaptadas a ambientes que sofrem com frequentes distúrbios, porém pouco estresse.

Thompson e Grime (1979) propôs uma teoria para descrever a evolução de comunidades vegetais, que pode ser extrapolada para comunidades de plantas daninhas, na qual a sucessão vegetal ocorre em função de dois fatores: estresse e distúrbio. Em locais com alto distúrbio e baixo estresse, ou seja, locais com eliminação da vegetação e com muitos recursos (áreas de cultivo convencional, por exemplo), desenvolvem-se plantas com estratégia adaptativa ruderal.

Plantas ruderais apresentam crescimento vegetativo rápido, produção rápida de sementes e/ou propágulos com diversificados mecanismos de dormência, sendo altamente prolíficas e, portanto, priorizam a reprodução e a formação de banco de dissemínulos como base para a proliferação da espécie. Plantas ruderais são típicas de áreas de olericultura e de cultivo convencional como é o caso de áreas de produção de melancia (Carvalho, 2013).

4. Conclusões

A composição da comunidade infestante de plantas daninhas na área levantada foi considerada heterogênea, apresentando 17 espécies de plantas daninhas distribuídas em 10 famílias botânicas. As famílias com maior ocorrência foram as Poaceae e Fabaceae. Os gêneros Digitaria e Sida foram que apresentaram o maior número de espécies. A maioria das plantas daninhas identificadas são consideradas ruderais, comuns à ambientes de cultivo convencional e olericultura.

A correta identificação, o conhecimento da fitossociologia e suas características morfológicas é um dos primeiros passos para um bom manejo das plantas daninhas, em Roraima são poucos estes estudos.

 

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Received November 17, 2016.

Accepted March 19, 2017.

 

* Corresponding author

E-mail: anchietaufrr@gmail.com (J.A.A. Albuquerque).